quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Travestis se organizam no Rio para definir políticas públicas de gênero


Cerca de 200 travestis e transexuais de todo o país estão reunidas no Rio de Janeiro para discutir políticas públicas que levem em conta suas especificidades de gênero, além de formas de garantir cidadania, como a utilização do nome social em documentos. No encontro, elas também pretendem discutir e deliberar sobre o conceito de travestis e transexuais.

"Queremos sair deste encontro com um conceito identitário fundamentado para que seja utilizado em políticas públicas e em documentos científicos e oficiais. Não queremos que ninguém venha nos chamar do que quiser", declarou a presidente da Associação de Travestis do Rio, Marjorie Marchi, durante abertura do 16º Encontro Nacional de Travestis e Transexuais (Entlaids).

As participantes também devem discutir formas de enfrentar o preconceito no sistema de saúde e ainda campanhas de prevenção como a de combate a aids e a outras doenças. Outro objetivo é conversar sobre a ampliação do número de cirurgias de modificações corporais feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma reivindicação histórica do movimento, a utilização do nome social (o nome escolhidos pelas travestis) na carteira de identidade, volta a ser tema de discussões no encontro. Marjorie Marchi afirma que a categoria pretende se mobilizar para provocar mudanças institucionais que se refletirão "no reconhecimento das travestis pelo Estado brasileiro".


"Isso visa uma coisa maior. Quando conseguirmos aquele documento que nos identifique com o nosso gênero e com o nosso nome isso significará um processo de mudança no sistema. O Estado passará a nos reconhecer. É um ganho além do pessoal", afirmou.

Durante a abertura do Entilaids, o superintendente de Direitos Humanos do Rio, Cláudio Nascimento, destacou que para atender os LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis), os governos devem atuar sempre em parceria ou em conjunto com o próprio público-alvo.

"Primeira coisa é garantir um espaço de consulta permanente. Na nossa superintendência existem vários instrumentos como uma câmara técnica responsável pela elaboração de políticas que funciona com a participação de várias secretarias e dos movimentos sociais", disse.

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4144265-EI306,00-Travestis+se+organizam+no+Rio+para+definir+politicas+publicas+de+genero.html
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2 comentários:

  1. Louise,
    que notícia boa e interessante .. Eu não sabia disso .. Achei tão importante que te linkei no meu blog .. Dá uma olhada lá .....
    bjs ...

    ah! meu orkut caiu novamente .. vou te achar de novo ...

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  2. Oi querida,

    Muito obrigada pelos comentários e pelo link. Sobre o meu Orkut, postei o link aqui no blog. Pode conferir e me adicionar de novo, quando quiser.

    Bjus, Louise.

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