domingo, 21 de março de 2010

Depoimento de transexual na Globo, depois da novela Viver a Vida


Ontem à noite foi ao ar o depoimento de mais uma transexual, no quadro Portal da Superação, depois da novela Viver a Vida.

Além de transexual, a Chopelly é uma militante das mais participativas, uma liderança pernambucana e nordestina.

Parece que a Globo reservou o sábado à noite para as transexuais. Já teve pelo menos a Maite Schneider, a Marina Reidel (aqui de Porto Alegre) e uma outra que não lembro o nome. Os depoimentos da Maite, da Marina e do cantor Edson Cordeiro podem ser acessados nos videos relacionados ao da Chopelly, incorporados nesta portagem.


Para quem não teve a chance de ver ao vivo, segue a matéria postada no site da Globo e os vídeos, na versão que foi ao ar (mais curta) na versão estendida, com alguns minutos a mais, disponível apenas na Internet.

Chopelly Glaudystton – Versão estendida


sáb, 20/03/10
por TV Globo |
categoria Transexualidade


Desde pequena, Chopelly sempre gostou de brincadeiras de menina. Seus pais não compreendiam suas atitudes e iam atrás de psicólogos em busca de respostas. Seu corpo era de menino, mas sua mente não. Quando entrou na adolescência, teve muita dificuldade em lidar com seus sentimentos, pois começou a ter desejos sexuais femininos. Entrou em depressão profunda e, com 20 anos, foi para o Rio de Janeiro, acreditando que em uma cidade grande encontraria seu caminho, junto a pessoas semelhantes. 

O caminho encontrado foi a prostituição. No centro da boemia carioca, a Lapa, logo conheceu uma prostituta que disse que aquele não era o seu lugar, pois seus pensamentos eram de mulher, sua alma era romântica e que, de um modo geral, os homens não procuravam esses adjetivos em um travesti.  

Chopelly voltou arrasada para Recife, onde morava sua família, mas ao mesmo tempo começou a entender melhor sua  transexualidade.  A decisão de se assumir como mulher, no início, não foi bem aceita por sua família, mas logo todos perceberam que a mudança significava além da adequação, a felicidade para Chopelly. 

Hoje, ela trabalha como técnica de enfermagem, é conselheira estadual de saúde e faz parte de uma ONG de transexuais e travestis. Ela foi em busca da sua felicidade e acabou encontrando também a paz que tanto buscava. 

Fonte:

Depoimento: Chopelly (versão curta)


Versão estendida



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