segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Festa, música e brilho na 13ª Parada Livre de Porto Alegre

25/10/2009 19:06 - Atualizado em 25/10/2009 21:15

Cerca de 30 mil pessoas estiveram no Parque da Redenção neste domingo

Festa, música e brilho na 13ª Parada Livre - Crédito: Carla Ruas
Festa, música e brilho na 13ª Parada Livre
Crédito: Carla Ruas

Festa, música, cores e brilho. Esse foi o tom que a 13ª Parada Livre imprimiu no Parque da Redenção neste domingo. Um palco montado em frente ao Espelho D´água foi cenário de atrações, como o show da lendária drag queen Dandara Rangel. Com bandeiras de arco-íris, trios elétricos e performances de DJs, o evento marcou a defesa dos direitos humanos para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).

Aproximadamente 30 mil pessoas integraram a parada, segundo estimativa da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Organizado por grupos de LGBT rio-grandenses, como a Associação de Travestis e Transexuais do RS (Igualdade), o grupo Nuances e o Somos Comunicação, o evento conta com apoio do Ministério da Cultura, da Saúde, da prefeitura de Porto Alegre, do governo do Estado e da Rede Nacional de Pessoas que Vivem com Aids (RNP).

A coordenadora-geral da Associação de Travestis e Transexuais do RS (Igualdade), Marcelly Malta, afirma demandas desses grupos continuam atuais. "Há muita violência contra nós e poucas políticas públicas, o que nos deixa muito vulneráveis. Por isso escolhemos o tema 'Direitos sim, violência não' neste ano", explica.

Para a drag queen Marcela Perón, a parada é um momento de liberdade de expressão. "Aqui podemos celebrar, nos divertir e combater o preconceito com alegria. Tem gente de todas as idades e orientações sexuais convivendo pacificamente. Essa é a ideia", descreve. Segundo Eduardo Hilário, proprietário de um clube gay de Porto Alegre, o evento é importante para unir tribos. "Somos homossexuais e não há nada errado nisso. É uma realidade, não precisamos esconder", declarou.


Fonte: Helena Furtado / Correio do Povo

Clique no link para ler a notícia original no site do Correio do Povo.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Porto Alegre realiza neste domingo, 25 de outubro, a 13ª Parada Livre

Bandeiras do arco-íris, mais de 10 trios elétricos, artistas como Dandara Rangel, Laurita Leão e Glória Cristal, Djs como Udo Werner e Samuel Thomas estão todos programados para animar a festa e levar milhares de pessoas para comemorar os 13 anos de Parada Livre, em Porto Alegre, que será realizada neste domingo, 25 de outrubro, a partir das 10h da manhã, na Redenção, onde ocorre todos os anos e, também, para marcar esta data, que é, acima de tudo, um dia de luta pelos Direitos Humanos de LGBT - lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Marcelly Malta, coordenadora geral da Igualdade, que é uma das coordenadoras do evento, afirma "são 40 anos de movimento LGBT e nossas demandas continuam atuais. Há muita violência contra nós e pouquíssima política pública, o que nos deixa muito vulneráveis, por isso escolhemos este ano o tema "Direitos sim, violência não", sintetiza.

No ano passado, dados do movimento LGBT apontam que 190 homossexuais foram assassinados no país, o que representa mais de um a cada dois dias. O número regista um aumento de 55% em relação a 2007, quando foram notificados 122 homicídios de LGBT. Em 2008, os gays foram a maior parte das vítimas (64%), enquanto as travestis e transexuais representaram 32%, e as lésbicas, 4%.

Por isso que autoridades de peso que trabalham com Direitos Humanos confirmaram a participação e entraram firme na luta contra a homofobia. O dr. Paulo Leivas, Procurador da República e a dra. Marcia Medeiros, Procuradora do Ministério Público do Trabalho; além de ativistas nacionais, tais como Toni Reis, presidente da ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bisexuais e Travestis e de Rafaelly Weist, da ANTRA - Articulação Nacional de Travestis e Transexuais, confirmaram sua presença.

Neste ano mais uma vez os grupos LGBT gaúchos estão mostrando amadurecimento e união. A Coordenação Geral está sob a responsabilidade da Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, mas também compõem a comissão organizadora os grupos Nuances - Grupo Pela Livre Expressão Sexual; SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade; Liga Brasileira de Lésbicas da Região Sul e URSUL.

Nesta 13ª edição da Parada Livre o evento conta com o apoio do Ministério da Saúde, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através das Secretarias de Cultura e de Direitos Humanos e Segurança Urbana; do Governo do Estado do RS e da RNP - Rede Nacional de Pessoas que Vivem com HIV/Aids.

Programação

10h da manhã, bancas das ONGs

12h Som com DJs Udo Werner e Samuel Thomas

14h Abertura dos shows com as apresentadoras Laurita Leão, Glória Cristal e Dandara Rangel

15h Fala dos representantes dos movimentos e autoridades

17h Parada Livre volta em torno da Redenção e retorno ao palco onde continuará a função.

Crédito da foto da Parada de 2008: Walter Karkatzki

Fonte:

http://somosglbt.blogspot.com/2009/10/porto-alegre-realiza-neste-domingo-25.html
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

13ª Parada Livre de Porto Alegre - Domingo (25/10) na Redenção

Está chegando a hora, é no próximo domingo, dia 25 de outubro, no Parque da Redenção, que vai acontecer a 13ª Parada Livre de Porto Alegre.

Segue o cartaz oficial de divulgação do evento.

Participe !!!






quinta-feira, 15 de outubro de 2009

STJ autoriza transexual a mudar nome e sexo na certidão de nascimento

15/10/09 - 15h59 - Atualizado em 15/10/09 - 16h30

Decisão também assegura que alterações não constem no registro.
Clauderson, que fez cirurgia de mudança de sexo, vai se chamar Patrícia.


Diego Abreu

Do G1, em Brasília


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou nesta quinta-feira (15) que um transexual tenha seu nome e sexo alterados no registro de nascimento. Por unanimidade, os ministros da 3ª Turma reverteram decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que havia negado as mudanças, sob a alegação da “imutabilidade dos dados em registros civis”.

Com a decisão desta tarde, o transexual, que já passou por cirurgia de mudança de sexo, deixará oficialmente de se chamar Clauderson e passará a se chamar Patrícia. Por sugestão da ministra relatora do processo, Nancy Andrighi, a mudança não poderá constar na certidão de nascimento, mas apenas nos livros do cartório.


Assim, não será possível que, quando apresentado o registro de nascimento, se constate que o documento pertence a uma pessoa que mudou de sexo. A defesa do transexual alegou no processo que a aparência de mulher ao contrastar com o nome e o registro de homem causa-lhe “transtornos e dissabores sociais, além de abalos emocionais e existenciais”.


"Se o Estado consente com a possibilidade de realizar a cirurgia, logo deve prover os meios necessários para que o indivíduo tenha vida digna como se apresenta perante sociedade", afirmou a ministra relatora.


Apesar de não possuir caráter vinculante, a decisão poderá servir de parâmetro para futuros casos de mudança de nome e sexo que sejam questionados no STJ ou em outros tribunais.


Fonte:

Portal G1 (Globo)

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1342579-5598,00.html

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TERÇAS TRANS :: NÓS TAMBÉM DISCUTIMOS A PATOLOGIZAÇÃO DA TRANSEXUALIDADE!!!!

Olá Pessoal,

Pra quem não pode estar no Rio na discussão sobre patologização da transexualidade, estaremos nos reunindo nesta terça para a roda de conversa:

TRANSEXUALIDADE: PATOLOGIA OU DIREITO DE SER!!

Estamos de acordo com o CID 10 e suas especificações? A patologização traz benefícios a pessoa transexual? Até que ponto o discurso médico patologizado não beira o preconceito e a discriminação? Pacientes ou Cidadãs? Dá pra conciliar as duas coisas? Seremos mesmo doentes?

@s convidad@s seremos nós mesm@s, com nossas experiências e necessidades. A reunião tem como objetivo a inclusão ou não de pessoas na Campanha Mundial pela Despatologização da Transexualidade que pode acontecer na revisão do CID em 2012!!

IMPERDÍVEL!!!!

Venha você também:

13/10/2009 às 19h
Centro de Referência da Diversidade
Rua Major Sertório, 292/294 - Centro
Metrô República

Repassando mensagem enviada por e-mail pela Alessandra Saraiva.
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Processo transexualizador - patologia ou saúde? Roda de conversa no CRP-RJ

A transexualidade é um fenômeno complexo no qual o sujeito sente-se não pertencendo ao sexoanatômico e demanda por reconhecimento como alguém do sexo oposto. Na atualidade, tornou-se uma experiência patologizada, tendo como consequência sua definição como uma desordem psiquiátrica - o Transtorno de Identidade de Gênero (TIG) – e sua incorporação aos manuais diagnósticos.

Os procedimentos de modificação corporal solicitados pelo sujeito que vivencia a transexualidade, incluindo a cirurgia de transgenitalização, são condicionados a avaliação médico-psicológica para confirmação do estado psicológico e das evidências de sofrimento clinicamente significativos ou prejuízo em áreas importantes da vida do indivíduo.


No Brasil, seguindo uma tendência internacional, a concepção patologizada da transexualidade é continuamente problematizada, levando em consideração a diversidade dessa experiência. A fim de realizar um deslocamento de sua definição psiquiátrica para a compreensão de uma experiência subjetiva singular, tanto a academia quanto o movimento social têm colocado em discussão essa questão, que se alinha à Campanha Mundial pela Despatologização da Transexualidade.


Nesse cenário, o Conselho Regional de Psicologia convida para a Roda de Conversa “Processo transexualizador - patologia ou saúde?”, na qual pretendemos debater sobre a psiquiatrização da transexualidade e seus efeitos.


O evento terá como convidados:

  • Bianca Santos - capitão-de-corveta (comandante) reformada da Marinha.
  • Majorie Macchi – Associação das Travestis e Transexuais do estado do Rio de Janeiro (Astra-Rio)
  • Márcia Áran - professora do Instituto de Medicina Social/UERJ
  • Daniela Murta Amaral (CRP 05/29141) - psicóloga, doutoranda em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social/UERJ, colaboradora do GT Psicologia e Diversidade Sexual do CRP-RJ
  • LindomarExpedito Silva Darós (CRP 05/20112) – conselheiro presidente da Comissão de Psicologia e Políticas Públicas do CRP-RJ
  • Pedro Paulo Gastalho de Bicalho (CRP 05/26077) – conselheiro do CRP-RJ e membro do GT Nacional de Psicologia e Diversidade Sexual do Sistema Conselhos


Roda de Conversa “Processo transexualizador - patologia ou saúde?”
Data: 7 de outubro – 18:30h
Local: Auditório do CRP-RJ – Rua Delgado de Carvalho, 53, Tijuca

Rio de Janeiro
Informações: eventos@crprj.org.br


Fonte:

Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro

http://www.crprj.org.br/2009100101.asp

sábado, 3 de outubro de 2009

Filmes sobre sexualidades e identidade de gênero com entrada franca

Repassando informação do Grupo SOMOS, Comunicação, Saúde e Sexualidade

O Cine Santander está promovendo a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, entre os dias 8 a 16 de outubro. A mostra é exibida simultaneamente em 16 capitais brasileiras. São filmes inéditos em exibições únicas e, por isso, é importante ficar atento à programação.

São 39 filmes em 23 programas, mas o SOMOS indica pelo menos três, que abordam os temas das sexualidades e de identidade de gênero.

Os documentários e as ficções - curtas, médias, longas - estão divididos em: Mostra Contemporâneos, Sessões Especiais, Retrospectiva Histórica - Iguais na diferença e Homenagem - Vídeo nas Aldeias. O foco principal é a produção recente dos países sul-americanos, que reúne títulos de diferentes autores, temáticas, estéticas e formatos. O processo de seleção teve convocatória pública, o que permitiu que os produtores apresentassem suas realizações à curadoria. Este ano, a Mostra amplia ainda mais o seu circuito de exibição, atingindo 16 capitais brasileiras.

A 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é uma realização da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República com patrocínio da Petrobras, produção da Cinemateca Brasileira, apoio do Ministério das Relações Exteriores, TV Brasil, Sesc São Paulo, Sociedade Amigos da Cinemateca e Unesco. A curadoria desta edição é de responsabilidade do cineasta e curador Francisco Cesar Filho. Como nas edições anteriores, o público avalia o conjunto de filmes e seus votos determinam os vencedores do Prêmio Aquisição TV Brasil.

PHEDRA

10 de outubro, sábado, às 17h (junto com o filme “A devoção”

Phedra

Claudia Priscilla, Brasil, 13 min, 2008, doc

Documentário sobre a atriz Phedra de Córdoba, cubana e transexual que vive no centro de São Paulo.



NÃO CONTE A NINGUÉM

14 de outubro, quarta às 19h

No se lo Digas a Nadie

Francisco J. Lombardi, Peru/ Espanha, 120 min, 1998, fic

Não Conte a Ninguém narra a trajetória pessoal de um filho da mais acomodada burguesia de Lima, que descobre – em um contexto familiar no qual o machismo mais brutal e o preconceito de classe coexistem com a falsidade – sua própria identidade homoerótica, que o leva à espiral do vício nas drogas e à beira da prostituição.



OS SAPATOS DE ARISTEU

15 de outubro, quinta às 17h (junto com o filme “O signo da cidade”, de Carlos Alberto Riccelli.

Los Zapatos de Aristeu

René Guerra, Brasil, 17 min, 2008, fic

O corpo de uma travesti morta é preparado por outras travestis para o velório. A família, após receber o corpo, decide enterrá-lo como homem. Uma procissão de travestis então se encaminha para o velório para se despedir dele. Os sapatos são calçados. A morte é apenas uma janela.

Aqui, a postagem original, no blog do SOMOS.

Os horários da postagem se referem às exibições em Porto Alegre. Para acessar a programação completa, nas 16 capitais em que a Mostra será realizada, acesse:
http://www.cinedireitoshumanos.org.br/
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